quarta-feira, 29 de abril de 2015

Moda barata - A todos os níveis

Quantas vezes nos queixamos do preço das coisas?
Contra mim falo, sou consumidora de lojas fast fashion, raramente dou mais do que 20€ por uma camisola, e um casaco até aos 40€ ainda vá lá.... A verdade é que não sabemos o que são esses 20€, quando mais de 50% são para a pagar a marca, empregados e diretores, depois o material e só depois a mão de obra. A mão de obra é sempre a parte mais diminuída da percentagem desse valor..

Então imaginem uma camisola a custar 5€, 4€ e 2€. O que sobra?
Não vou ser hipócrita e dizer que não compro mais camisolas a 5€, porque convenhamos, não é viável eu dar 50€ por um trapinho. E ainda assim, essas peças mais caras nem sempre é sinónimo de que a mão de obra seja mais bem paga, já repararam nos saldos? Peças a baixar dos 40 para os 20 e ainda terem lucro..

Aquilo que defendo era todas as empresas deviam de ter um documento público em que discriminassem as suas despesas e que isso fosse revisto por uma autoridade competente. Gostava que houvesse transparência e honestidade nesse ponto. Mas não vamos começar a falar de honestidade, porque aí já temos pano para mangas, começando com a nossa políticazeca.

Vejam com os vossos próprios olhos:

https://www.youtube.com/watch?t=89&v=KfANs2y_frk

domingo, 19 de abril de 2015

Temos demasiado tempo? Ou demasiadas tarefas?

Ando tão atarefada ultimamente que não tenho dado atenção a nada. Sabem quando têm muito para fazer e depois não fazem nada? Bem, estou nesses dias. Na sexta-feira ainda me dando uma coisa má.. Uma colega de turma propôs-me participar numa espécie de debate "faz de conta" em que somos um membro da ONU (França) e temos que propor uma solução para um problema (golpe de estado na venezuela). Fiquei super feliz pela confiança, porque sendo uma coisa "faz de conta", não interessa podia ter escolhido outra pessoa. Digamos que foi uma pequena vitória no meu percurso.

Mas depois veio o stress: vou ter que falar, vou ter que estudar, vou ter que me preparar, como vai ser, o que me vão perguntar, e se digo asneiras, e se me engano, e se me esqueço, e se... e se... e se eu tivesse calma? pois, era o paraíso!

Comi meio ovo de chocolate, chorei (pois é mesmo esse nível...), liguei a música, arrumei o meu quarto e maquilhei-me. Fiquei boa, até começar a lembrar-me outra vez o que tinha pela frente.

Mas estou a conseguir. :D


Uma amiga (Tati) mandou-me um vídeo que me deixou a pensar o que "a gente leva desta vida", faz-me pensar que ás vezes desperdiço tanto o meu tempo, que não atenção ao que devia e que devia de esforçar-me mais para ter tempo, para ser organizada.



E é isso mesmo que vou fazer, vou arrumar o meu quarto, estudar constitucional, vou completar o meu trabalho da ONU, vou iniciar o meu trabalho de DOA e vou organizar a minha semana a cada detalhe. E se puder, vou editar o vídeo que gravei ontem!

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Pessoas mais mesquinhas do mundo

O meu blog neste momento é um quase-diário, é um sítio que eu escrevo sobre o meu dia-a-dia, do que gosto e do que não gosto, é um blog de experiências. 
Hoje vieram-me perguntar porque escrevi determinada coisa no meu blogue, e até que não devia de pôr essa tal coisa. Quem foi? Não interessa, pelo menos para vocês mas a mim interessa-me e sim eu gosto dessa pessoa (Vai buscar).
Vou então explicar a todas as gentilezas que por aqui passam: Eu escrevo o que eu quero, o que me apetece e o que me dá na real gana. Não interessa se tu gostas, não me interessa sequer se tu vês..
Por "gentilezas" passo a explicar - pessoas que se metem onde não são chamadas, pessoas que querem ver os outros mal,  pessoas que tentam distorcer as minhas palavras, pessoas conflituosas, pessoas mesquinhas, pessoas "amigas", antipatizantes - tudo do bom e do melhor portanto..

Eu tenho as minhas ideias, ideias minhas, com origem em mim, tenho cabeça própria e não penso por ninguém. Eu sou eu, não sou a Ilsa de Fátima da Silva Barbosa, sou a Ilsa apenas, sou eu todos os dias, ainda que não gostem, sou eu despida de nomes de familias e antepassados, sou eu sem merdas, sou eu ILSA!

Sei que por ter um blog e um canal de youtube estou mais exposta, no entanto não reservo  a ninguém o direito de se te meterem na minha vida. Mas eu compreendo, há vidas que não valem mesmo a pena, são monótonas e sem sentido, não são ILSA, eu compreendo...

p.s: eu não escrevo para ninguém, escrevo para mim


quarta-feira, 15 de abril de 2015

É uma questão de querer

Hoje estou como o tempo, não estou triste mas estou naquele estado de deprimência que não me apetece fazer absolutamente nada. Quando isto me acontece fico na cama, já que o dia não vai render e não, descanso e pesquiso coisas que sempre penso mas não faço por falta de tempo. E sabem que mais? amanhã teste de história e ainda não acabei o meu estudo e vocês devem estar a pensar "E TU ESTÁS AÍ?!".
Vejamos, não me apetece fazer nada, não me apetece mesmo, daqui a uma hora até pode me apetecer mas agora não, então calma... Eu vou acabar a matéria, mas primeiro deixem-me relaxar e pensar como os últimos dois dias foram ótimos. Mas de onde vem esta filosofia toda?
Como sabem, no sábado fui fazer reiki, e não quero já dar a minha opinião por ainda ser muito prematura, mas posso dizer que gostei. Não posso dizer que relaxei nem que fiquei mais calma, porque não senti isso. Mas senti que estava a ser avisada e que eu tenho de me acalmar. 
Eu sou uma pessoa que aparenta ser muito calma, porque o meu stress é interior, estou em constante conflito comigo mesmo, tenho sempre a cabeça a mil. E preciso de parar, preciso de parar porque só tenho 20 anos e tenho mais uns 60 pela frente, mas se continuar neste ritmo se calhar nem 20 nem 10... 
Um dia fala-vos mais acerca do reiki, mas hoje não porque ainda não sei bem o que vos dizer. Mas eu tenho esperança.
Outra questão, já me disseram que posso estar a ser "levada por lorpa", mas eu não acredito. Eu sei ver a sinceridade nos olhos das pessoas. Posso ser ingénua, mas não consigo acreditar que alguém me olhe nos olhos e minta.. Para quê? Por 15€ ou 20€? Não acredito. E chamem-me de ingénua, mas quando somos sinceros e honestos, quando acreditamos nessa linha de pensamento, acreditamos na humanidade. Eu acredito nas pessoas, acredito que há sempre algo de bom em toda a gente. Ninguém é 100% mau. Vocês acham mesmo que há alguém assim? 


No Domingo foi um dia normal, vieram cá uns familiares. 
Na segunda-feira fiz várias coisas que nunca tinha feito, vou contar-vos tudo:
Acordei muiiiiiiito mal-disposta, tinha adormecido tarde, estava super rabugenta.. Tomei o PA e fui para o quarto maquilhar-me e pus Boyce Avenue, e foi mágico, o meu humor mudou radicalmente.
Fui para a faculdade e o teste correu-me super-bem. Não sei como vai ser nota, mas vamos por etapas: o teste correu-me bem :)
Depois disso vim logo para casa cheguei ás 11h e ainda dormi um pouco. Fui estudar para uma esplanada sozinha mas estava bem acompanhada comigo mesma, estava calma, e estava a estudar num sítio aberto. Vim para casa, lanchei e fui dar uma volta pelo meu sítio preferido em santo Tirso- O RIO. É maravilhoso, é calmo, é tão eu e tão meu. Sou apaixonada por aquele lugar.
Cheguei ao fim do dia como se tivesse chegado ao fim do curso, estava feliz e concretizada. Acima de tudo estava calma.

É incrível como a natureza nos deixa tão completos ( e é inconcebível pensar como a deixamos tão despida)

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Uma carta antecipada

Sou pessoa que acha quem tem coração partido tem sempre mais a dizer do que uma música apaixonada, tem sempre mais sentimento, é mais intenso, e talvez é mais real, então por isso que raramente escrevo quando estou feliz. Como sabem, eu tenho um namorado, o Jaiminho, o meu jaiminho, mas para ele as minhas palavras são privadas e não gosto de escrever para o meu público. As coisas boas, ficam entre nós. Então, normalmente escrevo a chorar, é quando produzo os meus melhores textos, talvez um dia os publique aqui, mas hoje não.
Hoje não escrevo a chorar, bem, pelo menos não choro de tristeza. Choro de alegria, não acreditam? Eu conto-vos.
Quem me segue há algum tempo pode já ter percebido que eu sou muito ligada à minha mãe, é a minha top, a minha nº1.
Passou o dia do Pai, e não liguei nenhum, mas isso não interessa! Mas eu estava ansiosa que chegasse o dia da mãe, para quê? Para puder escrever uma carta à minha mãe. Já uns dias para cá, que tenho pensado muito nisso, o que vou escrever, o que vou dizer, e tento não me esquecer.. Mas aí penso, tem que haver dia marcado para dizermos o que queremos? O dia da mãe devia ser num dia com significado, o meu dia da mãe, é no dia 17 de Setembro, o dia que a melhor do mundo nasceu. Calma, já sei que vão dizer que a vossa mãe é que é melhor, mas não é, e eu explico-vos. Não posso dizer que a minha foi sempre a melhor de todas, mas hoje é. 
Nunca vi ninguém assim, tão minha amiga, tão a querer me bem, a fazer tanto por mim. Nunca vi uma mãe assim, tão.. tão.. tão Dualda!
És a melhor porque me ensinas a ser alguém sem ti, porque me deste a melhor educação, porque nunca desistes, tu és uma guerreira! És a melhor porque nunca tens medo e se tens escondes, és a melhor porque preferes a minha cama à tua, porque me dás carinho como ninguém e na medida e-x-a-t-a que eu preciso. Tu és a melhor mãe do mundo, porque me ensinas a ser uma pessoa melhor todos os dias, não me mudas, melhoras-me. És, és a minha voz da razão.
E com tudo o que já me ensinas-te só espero um dia ser tão boa mãe como tu, sei que é difícil, mas tu ensinaste-me a nunca desistir.

Nunca deixem de dizer às pessoas o quanto gostam delas, eu tenho uma grande dificuldade com isso, mas tento me contrariar. Um dia estás aqui, mas amanhã... Uma coisa tenho a certeza, ela sabe o quanto a amo!

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Medos

Sei que ás vezes sou muito exigente comigo, mas um dia o jaime disse-me uma coisa que fiquei a pensar até hoje. Ele costumava ir correr, e eu também, e um dia propus-lhe corrermos juntos, e ele disse-me "Ilsa, gosto de correr sozinho porque eu nunca quero parar" e eu disse "Oh, mas isso é impossível, porque não páras?" e ele respondeu "Nunca sabemos qual é o nosso máximo, secalhar conseguimos sempre mais um segundo ou outro daquilo que esperamos, então eu nunca páro".
Não cheguei a ir correr com ele, mas aquilo ficou-me muito na cabeça. Qual é o nosso limite de esforço? Como é que sabemos se conseguimos chegar até c) se paramos no b)?
Desde daí a minha filosofia é esta, eu nunca paro, nunca paro de querer mais, de tentar conseguir mais, de me superar a cada dia.
Mas isso ás vezes faz-me mal, fico tonta de pressão, fico nervosa porque não sei se vou conseguir. Então aí eu paro, não por não conseguir mas por ter medo de não conseguir. Desde das coisas mais simples como apanhar um autocarro até estudar para um trabalho. Fixo que não vou conseguir, fico tão nervosa que fico completamente paralisada. Não mexo. Não falo. Não nada.

E depois ainda há outra: tenho medo, pavor, fobia de ser criticada. Eu gosto que gostem de mim. Não suporto a ideia de as pessoas não gostarem de mim. Porque raio haviam de não gostar? Não sou perfeita, mas sou muito amiga, sou compreensiva e boa a dar conselhos. Porque não gostam de mim? Então daí vem o bloqueio social: quanto menos gente conhecer melhor, assim se não me conhecerem há menos hipótese de me criticarem, não me conhecem né..

Mas eu sei que estou errada. Eu devia de ser menos controlada, relaxar mais, dar mais de mim, ou menos.. nem sei..
Este fim de semana, aqui em santo tirso houve o mercado nazareno. É tipo uma feirinha, com bugigangas, docinhos, e pessoas que sabem do futuro. Sim, tipo poço dos desejas, pedrinhas com significados, mas uma chamou-me atenção: uma taróloga, Uma senhora das cartas. Sempre tive imensa curiosidade, mas eu não gosto de brincar com isso, tenho mesmo muito respeito, e eu não quero saber o futuro todo, não quero saber da minha relação, da minha família e essas coisas, simplesmente prefiro ficar ignorante. Mas desde de há muito tempo que queria saber sobre a minha faculdade, o meu curso.
Num post anterior falei que adorava o meu curso, e adoro, mas sinto que há uma falha qualquer que não consigo perceber, e o meu maior medo era não ter jeito. É como se eu adorasse andar de bicicleta sem ter pernas percebem?
Então aventurei-me e lá fui eu. Susana Osório, é assim que se chama a senhora taróloga. Muito simpática e não é nada assustadora, não lhes saltam os olhos nem fala com voz de má. Fez-me lembrar a minha mãe, uma senhora simples que não usa maquilhagem, tem os olhos meigos e a voz dela deixou-me tranquila. Disse-me exactamente como eu era: tímida, gosto de passar despercebida, baixa auto-estima, medo dos olhares, medo de ser criticada, bla bla bla, a ilsa basicamente. E disse que isso é que me impedia de ter sucesso no meu curso, porque não conseguia exprimir-me á frente das pessoas, porque me reprimia. No final, o meu problema, sou eu. O que, supreendemente me deixou contente. Porquê? Porque só depende de mim e de mais ninguém. Aconselhou-me a fazer Reiki. Vou fazer uma sessão no sábado e depois conto-vos.