segunda-feira, 21 de setembro de 2015

O processo ideal

Acabei de sair do banho, de toalha enrolada eu estou e o meu novo "eu" permite-me estar assim mesmo, sentada em frente ao meu computador e a escrever. Estou em cima de um montinho de roupa e estou molhada o que por consequência o meu montinho de roupa ficará levemente húmido. Mas não me importo. Não porque me deixei de importar, isso é mentira, mas porque passei a ter outras importâncias. Aquelas coisas que estão no topo da tabela das coisas importantes. Não aquelas coisas clichés, como amar a minha família. Eu de facto amo a minha família, se por família entender o que bem quiser que ela seja.
Não pensem que existe um pingo de raiva nas minhas palavras, porque essa tem vindo a desaparecer, e acho que já foi embora como tantos outros. Mais uma vez, não achem que existe um pingo de raiva, eu é que gosto de ser engraçada sobre coisas que em nada têm graça.

Este últimos meses têm sido tão evolutivos, tão diferentes do que tudo daquilo que já fui ou já conseguir ser, que não consigo transmitir-vos. Só sei que estou em paz. Estou feliz. Estou rodeada de pessoas que valem a pena, pessoas que eu amo. Pessoas que não precisam de me provar nada para eu saber o valor que têm. Pessoas da minha vida.



terça-feira, 15 de setembro de 2015

O sítio mais feliz do MUNDO

A terra em que o sol nasce numa montanha e se põe noutra. A terra que tem o silêncio mais puro, mais profundo e mais confortável em todo o Universo. A terra onde os problemas nunca são problemas nossos, são problemas que não somos nós que os resolvemos mas eles aparecem desfeitos. A terra que me viu tão nua de stress como nenhuma outra - Gerês.


Ao contrário da maioria das pessoas, Janeiro não representa o início do meu ano mas sim Setembro. Em Setembro começa um novo semestre e começa aí a oportunidade de ser cada vez melhor e fazer alguma coisa de diferente. Enquanto que nos outro anos, tudo o que eu fazia para me preparar para um novo ano era fazer o horário, planear rotinas e métodos de estudo a adotar, este ano decidi fazer diferente: vamos começar por relaxar.

Quando me dirigi para o Gerês sabia que esses iriam ser os meus últimos dias de verdadeiro descanso, seriam os últimos dias em que não teria qualquer preocupação. Posso dizer-vos que não fiz nada de mais para além de nadar no rio, ver uma única cascata que queria muito ver, jogar às cartas, comer porcaria e namorar, namorar muito.



 E posso ainda vos dizer que nunca saí de um sítio com certeza que era pessoa mais feliz do mundo, nunca me senti tão grata. E agora sim estava pronta para planear o meu horário, a minha rotina, as minha obrigações...

Se nunca o fizeram, tentem, é tão mas tão libertador. Eu renasci.