A terra em que o sol nasce numa montanha e se põe noutra. A terra que tem o silêncio mais puro, mais profundo e mais confortável em todo o Universo. A terra onde os problemas nunca são problemas nossos, são problemas que não somos nós que os resolvemos mas eles aparecem desfeitos. A terra que me viu tão nua de stress como nenhuma outra - Gerês.
Ao contrário da maioria das pessoas, Janeiro não representa o início do meu ano mas sim Setembro. Em Setembro começa um novo semestre e começa aí a oportunidade de ser cada vez melhor e fazer alguma coisa de diferente. Enquanto que nos outro anos, tudo o que eu fazia para me preparar para um novo ano era fazer o horário, planear rotinas e métodos de estudo a adotar, este ano decidi fazer diferente: vamos começar por relaxar.
Quando me dirigi para o Gerês sabia que esses iriam ser os meus últimos dias de verdadeiro descanso, seriam os últimos dias em que não teria qualquer preocupação. Posso dizer-vos que não fiz nada de mais para além de nadar no rio, ver uma única cascata que queria muito ver, jogar às cartas, comer porcaria e namorar, namorar muito.
E posso ainda vos dizer que nunca saí de um sítio com certeza que era pessoa mais feliz do mundo, nunca me senti tão grata. E agora sim estava pronta para planear o meu horário, a minha rotina, as minha obrigações...
Se nunca o fizeram, tentem, é tão mas tão libertador. Eu renasci.
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