segunda-feira, 21 de setembro de 2015

O processo ideal

Acabei de sair do banho, de toalha enrolada eu estou e o meu novo "eu" permite-me estar assim mesmo, sentada em frente ao meu computador e a escrever. Estou em cima de um montinho de roupa e estou molhada o que por consequência o meu montinho de roupa ficará levemente húmido. Mas não me importo. Não porque me deixei de importar, isso é mentira, mas porque passei a ter outras importâncias. Aquelas coisas que estão no topo da tabela das coisas importantes. Não aquelas coisas clichés, como amar a minha família. Eu de facto amo a minha família, se por família entender o que bem quiser que ela seja.
Não pensem que existe um pingo de raiva nas minhas palavras, porque essa tem vindo a desaparecer, e acho que já foi embora como tantos outros. Mais uma vez, não achem que existe um pingo de raiva, eu é que gosto de ser engraçada sobre coisas que em nada têm graça.

Este últimos meses têm sido tão evolutivos, tão diferentes do que tudo daquilo que já fui ou já conseguir ser, que não consigo transmitir-vos. Só sei que estou em paz. Estou feliz. Estou rodeada de pessoas que valem a pena, pessoas que eu amo. Pessoas que não precisam de me provar nada para eu saber o valor que têm. Pessoas da minha vida.



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